Ubud- Bem vindos a Bali (25 fotos que só dão vontade de voltar!!)

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Como já vos contámos, a nossa primeira impressão de Bali não foi a melhor. Mas depois, pouco a pouco,  foi ganhando os nossos corações e acabámos por adorar esta ilha, especialmente o nosso último destino, Ubud.

Num artigo anterior contámos como ficámos a conhecer um projecto fascinante em Ubud mas acabámos por não falar muito de Ubud em si. O post de hoje vem corrigir esta situação.

Se tivesse que descrever Ubud em algumas palavras seria: templos, danças, arrozais, artesanato, yoga, restaurantes e hotéis. Se Kuta e Semyak são o centro turístico de Bali a nível de festa, Ubud é o centro turístico de Bali para tudo o resto.

É o tipo de sítio em que podemos ficar dias a fio, dividindo o tempo entre visitas aos diferentes templos na cidade ou nos arredores, aos arrozais nos arredores, ir a um restaurante diferente a todas as refeições, ler um livro à beira da piscina num dos muitos hotéis de Ubud, e à noite ir ver uma dança tradicional ou simplemente beber um copo.

Ah, e muitas compras pelo meio- Ubud é o centro artesanal de Bali, não só de produtores locais, mas de muitos estrangeiros, especialmente australianos, que se mudam para aqui em busca de materiais e mão de obra barata, um custo de vida irrisório comparado com Down Under, e claro, inspiração na cultura e espiritualidade única de Bali.

Quantos dias ficar em Ubud? Nós ficámos quatro e o tempo pareceu voar! Poderíamos ter facilmente ficado uma semana, especialmente se tivéssemos numa óptica de fazer yoga (mas não estão a ver aqui o menino nessas coisas pois não?) – Ubud deve ser a capital mundial do yoga, especialmente depois da publicidade feita por Julia Roberts em Eat Pray Love.  (podem também imaginar a quantidade de mulheres à procura do sentido da vida!)

Idealmente  o primeiro dia podem passear por Ubud, ver os vários templos e visitar as lojinhas, coffee shops e massagens.

Ubud temple

Segundo dia podem ir dar uma volta pelos arrozais- podem alugar uma scooter e ir à aventura- nós escolhemos um pack com o nosso hotel que incluía uma visita guiada a vários campos de arroz, uma plantação de café e degustação culinária. Há várias destas plantações de cafés,  feitas para turistas e onde se pode provar, para além de vários tipos de chá, o famoso café Luwak, o café mais caro do mundo. Porquê tão caro?  Basicamente os grãos que fazem este tipo de café são apanhados à mão das fezes do Luwak, um roedor parecido com um esquilo. Dizem que a passagem pelo aparelho digestivo do Luwak, dá um aroma e textura único a este café!! (nota: os grão são muito bem lavados além de descascados, mas bom, nunca se sabe…) A nossa opinião? Provámos e nada que chegue aos pés de um bom Delta- mas mesmo assim comprámos um frasquinho! (20 euros!!)

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Depois desta primeira paragem e antes do almoço tivémos então a oportunidade de passear pelos arrozais. Apesar de já termos tido passado por Banaue nas Filipinas e Sapa no Vietname, gostámos bastante desta experiência, especialmente porque todos os aldeões conheciam o nosso guia o que tornou a experiência mais amigável e próxima. Depois, o almoço foi um festim de diferentes pratos acompanhada de uma pequena sessão de bricolage, onde a Heléne aprendeu a fazer as típicas cestinhas utilizadas para colocar as oferendas aos antepassados/espiritos! (actividade dedicada às mulheres)

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No terceiro dia podem fazer uma viagem de meio dia a um dos tempos mais conhecidos de todos, o Tirta Empul, ou Nascente sagrada na lingua local, conhecido pelas suas fontes e águas sagradas, onde os balineses vão banhar-se num ritual sagrado.

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Ubud é sem dúvida o ponto alto de qualquer visita a Bali. Aliás Ubud é Bali. Bali vale a pena pela cultura hindu balinesa, pela hospitalidade, pelo artesanato, pela cozinha, pelas paisagens de arrozais. Tudo isto é Ubud. Sim, podem ir a Lombok, Gili e os outros sítios. Mas será aqui que irão encontrar o verdadeiro Bali.

Onde ficámos

Depois de dois primeiros dias onde ficámos no excelente Umajati Retreat, tivémos a oportunidade de ficar em duas propriedades do grupo Kajane. Na primeira noite ficámos ao pé do bem localizado Kajane Mua, que tem vilas de um lado e quartos standard de outro. Ficámos num dos quartos, com acesso directo à piscina- gostámos acima de tudo da decoração moderna mas com influências claras de Bali, e claro, o nível de serviço presente num hotel deste tipo.

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A segunda noite passámos no Kajane Yangloni, um hotel completamente diferente. Situado nos arredores de Ubud, a 10 minutos de tuc tuc providenciado pelo Hotel, esta propriedade é muito mais ampla e mais boutique que o Kajane Mua. Cada quarto é um Bungallow elevado, todo em madeira, com um casa de banho incrível na parte de trás, aberta nos lados que cria um ambiente de exotismo que só experienciado. Foi sem sombra de dúvida a melhor casa de banho de toda a nossa volta ao mundo!! De maneira geral é um hotel na categora de Lua de Mel. Se vierem a Ubud nessas circunstâncias, o Kajane Mua é o vosso sítio.

O ponto alto da estadia no Kajan Yangloni (para além da casa de banho) foi uma aula de culinária onde aprendemos a fazer Sumping Waluh, crepes balineses, cozidos em folha de palmeira. Deliciosos! 

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Declaração de interesses: ficámos hospedados nos Kajanes a convite da gerência. Como sempre, as opiniões aqui descritas são as nossas ( e as fotos não mentem!!)

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