Maafushi – ponto de passagem obrigatório nas Maldivas!

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Foi em Maafushi que tudo começou. Não só a  nossa visita às Maldivas mas o turismo local de uma forma geral. Foi nesta ilha, por uma combinação de factores que me escapa, que a população local e empreendedores da capital, lançaram as bases do turismo fora dos resorts, até então a única possibilidade para quem visitasse as Maldivas.

Maafushi é então a primeira ilha a considerar se estão a contar vir às Maldivas e não ficar apenas nos resorts, já que é a quem tem a maior oferta de alojamento, a diferentes preços, assim como uma grande variedade de excursões e, ao fim do dia, de restaurantes.

Como já referi em artigos anteriores, como as Maldivas são um país muçulmano relativamente conservador, é proibido beber álcool na ilha de Maafushi. Há ainda uma praia específica para os turistaspoderem estar em trajes menores. Fora da praia pode-se andar mais ou menos descoberto, só não se pode andar é de bikini ou sem camisola. E tirando estes dois pequenos detalhes, tudo o resto é a mesma coisa que outra praia paradisíaca. Claro que a hospitalidade e amicabilidade dos locais é ainda super autêntica já que, apesar de ser a ” capital” do turismo independente, está ainda a anos luz de sítios como a Tailândia a nível de afluxo de turistas.

Toda a zona turística de Maafushi encontra-se na zona em redor à bikini beach. É aí que vamos encontrar todos os hotéis, guest houses, lojas de souvenirs, restaurantes. A maior parte das excursões são organizadas a partir dos hotéis, e os preços regra geral são um pouco os mesmos. Assim que nos afastamos um pouco desta zona de turistas, ao perdermo-nos nas ruelas traseiras da povoação, entramos noutra ilha, na Maafushi dos Maldivianos, que vive a sua vida paralela e inalterada, com os seus pequenos cafés, lojas, campo de futebol e mesquita. Vir às Maldivas e ficar uma semana enfiado num resort parece-me absurdo, como viajar numa bolha de plástico, onde o que vemos é paradisíaco sim, mas artificial, passando ao lado de descobrir um pouco mais deste canto do mundo que é tão diferente e ainda tão autêntico.

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O que fazer

Por ser a ilha mais turística, Maafushi tem a maior oferta de actividades a preços mais competitivos. As excursões de snorkeling e os safaris de golfinhos, mantas gigantes e tubarões baleia são os pontos altos desta oferta, assim como mergulho. É ainda possível fazer visitas durante um dia a um resort, que irá custar à volta de 100 euros por pessoa. Nós fizémos um dia de snorkeling, que incluía um sítio com tartarugas, um outro com  golfinhos e almoçar num banco de areia perdido no meio de águas paradisíacas. Foi sem dúvida o dia que mais gostámos de toda a nossa estadia nas Maldivas!

 

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 Como chegar: 

A maneira mais barata de chegar a Maafushi é de apanhar o ferry público da capital Malé, do cais número 1. (Do aeroporto apanhem em primeiro um ferry de 5 minutos para Malé e apanhem depois um taxi e peçam Maafushi Ferry).  Há ferry todos os dias, excepto sexta feira, às 14h30. O trajecto demora 2 horas e os melhores lugares são no terraço. (lugares sentados no interior, não marcados). Custa cerca de 2$ o bilhete. É um excelente sítio para meter conversa com os locais!

 

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Onde comer: 

Apesar de haver bastante oferta nenhum dos restaurantes que experimentámos nos maravilhou. Na bikini beach há um pequeno bar que serve umas travessas de fruta que valem a pena. O sítio a não perder é uma pequena loja de bolos, o Fine Bake by Susy, onde o bolo de ananás é o melhor do mundo e a Susy é super simpática! O buffet do Arena Beach não é barato mas vale bastante a pena.

 

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Onde ficámos

 

Ficámos no novíssimo e super bem localizado Kuredhi Beach Inn. Literalmente a 20 segundos a pé da Bikini beach, a 15 segundos do melhor restaurante da ilha, e a 5 minutos a pé do terminal do Ferry, este é certamente o hotel com melhor localização de Maasfushi. Há quartos para vários preços, desde os quartos para o pátio interior até aos quartos com vista para o mar.  Não percam o pequeno almoço maldiviano , pelo menos no primeiro dia!

O que mais gostámos neste hotel? As pessoas que lá trabalham especialmente o manager, o Sr. Mohamed assim como o proprietário, um senhor que trabalhou toda a vida no Banco Central das Maldivas mas que sempre sonhou ter o seu próprio negócio. Quando o governo abriu o turismo aos locais, na mesma altura em que se reformava, aproveitou a oportunidade e abriu o seu próprio hotel! Apesar de nunca ter trabalhado em hotelaria fez um trabalho espectacular, muito com a ajuda do Sr. Mohamed que sempre trabalhou nos resorts das Maldivas! Foram as pessoas mais simpáticas que conhecemos nas Maldivas e mostraram-nos a verdadeira hospitalidade local!

 

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 Declaração de interesses: ficámos no Kuredhi Beach Inn a convite da gerência. Como sempre as opiniões aqui expressas são as nossas.

 

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