A capital das Filipinas, na altura sob o controlo Americano caiu para os Japoneses no início do conflito (altura em que o famosos General MacCarthur, proferiu as suas mais famosas palavras: “Eu voltarei!” (mais tarde copiada por Arnold Scharzeneger). E voltou mesmo, à custa dum intenso conflito com os japoneses, numa das batalhas menos conhecidas e mais ferozes da segunda guerra Mundial, que deixou Manila, até então uma das mais belas cidades asiáticas, cheia de edifícios coloniais espanhois, completamente arrasada.
Ao contrário de Varsóvia que conseguiu reconstruir um magnifico centro histórico, Manila nunca mais conseguiu recuperar da destruição da Guerra, e hoje em dia, a verdade nua e crua é que esta cidade tem muito pouco a oferecer aos turistas, para além dum bairro colonial semi conservado e muitos shoppings, bares e restaurantes. Ou seja, tal como Varsóvia, Manila é acima de tudo uma cidade para os Filipinos. Para os turistas que queiram passar aí uns dias é um bom sítio para ver como os filipinos vivem o seu dia a dia (incluindo o trânsito caótico). A única atração turística é a antiga cidade antiga espanhola, bastante destruída durante a guerra, mas que ainda guarda algum do seu charme colonial. De Manila é ainda possível fazer day trips, nomeadamente a dois vulcões!
Apesar disso, Manila é frequentemente um ponto de passagem obrigatória para quem visita as Filipinas. A primeira razão para visitar esta cidade é por ser o aeroporto de entrada típico para as Filipinas e o hub para um voo para uma das ilhas a sul. A segunda razão para passar por Manila é que é um ponto de passagem obrigatório para apanhar um night bus para Banaue, a pequena localidade nas montanhas do Norte da ilha de Luzon, ponto de partida para explorar os imperdíveis Rice Field Terraces, os arrozais embutidos nas montanhas em sucessivos andares, património Mundial UNESCO. Qualquer visita às Filipinas não pode estar completa sem visitar este sítio incrível! (mais no próximo artigo! 😉
Por ser um ponto de passagem entre as várias ilhas, acabamos por passar 3 noites não sucessivas na capital das Filipinas. A cada nova visita tivemos a oportunidade de experimentar um hotel diferente, para todos os tipos de viajantes e de bolsas.
A primeira noite foi passada no MNL Boutique Hostel. O que mais gostámos neste sítio foi o staff, o ambiente descontraído de hostel onde é possível conversar com os outros viajantes e trocar opiniões dos melhore sítios para descobrir nas Filipinas e a localização em pleno centro do bairro moderno de Makati. Adorámos o night market mesmo ao lado, ideal para provar iguarias filipinas, juntamente com os locais. O que não gostamos foi o barulho logo de manhã do trânsito.
Ao regressarmos de Banaue ficámos no Alejandra Hotel, também na zona de Makati. Este hotel, para bolsas médias, compensa a sua localização um pouco fora da zona mais movimentada de Makati (se bem que os taxis sejam baratísimos) com um staff super simpático e acolhedor, quartos grandes e bem decorados, uma coffeeshop cosy no rés do chão e um centro de massagens que custa menos de 5 euros por hora! Experimentámos e recomendamos, especialmente depois dum night bus e dois dias a caminhar pelos arrozais!

A nossa última passagem por Manila foi em grande! Já no fim da nossa visita às Filipinas, depois de estarmos nas praias, voltámos a Manila e ficámos no KL Tower Serviced Residences, um aparthotel de luxo, em pleno centro de Makati, junto ao bairro de negócios, com uma vista incrível sob os arranha céus de Manila, mesmo ao lado do luxuoso Green Belt Shopping center, um centro comercial com as melhores marcas do mundo. Os apartamentos têm uma cozinha, sala enorme e um grande quarto, para além de um escritório e duas casas de banho. É claramente um sitio para as bolsas mais alargadas ou para quem vem a Manila por conta da empresa! ( próxima vez, já sabem onde pedir ao patrão para pagar! 😉 A única coisa que não gostámos foi mesmo de só ter ficado aqui uma noite rápida entre dois aviões!:)